eu de mim

19 agosto 2007

X


I


L


18 agosto 2007

O


11 agosto 2007

sauDança

o que mais é o tempo?! metro de vida? visgo de fundo de moldura empregnada de digitais? qual desses tempos que mais habitamos ou estamos mais habituados?! tou em prosa de choro! tava mais aqui com esse vinho e velando mortos e vivos quando veio mais a vontade de ver e rever tudo que é isso. tudo que um dia não mais será. já tenho saudade de uma penca de gente! pois estar vivo (e isso não é condição de quem respira) me parece com desejo de encontro. de beijo. de força motriz das coisas. e o vinho ajuda a sublinhar tal sentimento. e o vinho sublinha pessoas. lugares. paragens. lunança. chegança. festança. quero mais é farrear. cair sem modelo de vida. mais abraçado com o que me vale. e amor pra um caramba de gente.

06 agosto 2007

calle vicenti

disso que escrevo sobre memória, vem de um tanto daqui. dessa ladeira "empedregada" num dos bairros de la paz, donde pai, mãe e filho moraram. o impacto de estar aqui depois de mais de 30 anos desabou toda minha capacidade de invenção sobre imagens infantis e lugares imaginários. isso aqui existe. é lugar. é o espaço donde tudo parece ter começado. no antiplano, o paceño não pode mais inventar nada sobre si. tava tudo por ali. como história. degraus. calçamento. poço. e tudo não é memória. tava ali. na mão, sob os pés. habito de mim por ali. viagem de muitas paragens. novelos sem minotáuros. e tava eu ali. eu, a moça e um bonde de coisa pra mais fuçar. pois como disse, tudo parece ter saído dali. ou daí. daqui também. tudo é lugar habitado. fundura.