eu de mim

16 junho 2006

a senha camila

assanha senha
e arranca avança
avenca
senda de sarros
e churros cubanos daqueles de montreal
sentinela de luz
no meio de cruzes enfileiradas mais pra dentro daqui
são números
nem ordem
nem tão pouco razão para normas sentimentais
arranha e soletra esta fase
cruza por ela e dê a benção necessária para o desvio do caminho
venha! venga! vença! veja que me vences!
acenda a cinza fumada dos antepassados
e proclame toda calma vital
proclame chame me reclame
ponha fogo nas ventas e venha!
assanhe
dance para mim
reclame teu pedaço de mim
o corpo inteiro
e me chame pra dentro
vou assim que pedir
assim que propor a senha

4 Comments:

Blogger c. said...

que eu nem sempre saiba a senha. que é mutante, travestida de malícias. que a senha se desfaça entre carícias. e de novo, sempre se refaça, ao deixar a porta entreaberta,a nos esperar para nossas novas descobertas....

7:44 PM  
Blogger c. said...

que tal andar por são paulo acompanhados de piva. que tal descobrir atrás do arranha-céu puritando de trabalhador honrado, as ruas feitas de álcool, imaginação e um pouco de liberdade? boa viagem a nós três!

8:42 PM  
Blogger Gil Maulin said...

sempre tua companhia ao largo dos espaços desta terra de muito mais de nós...

11:23 AM  
Blogger Otávio Anacleto said...

porra! cade os próximos escritos?! não te "vagabundeie" na escrita!
abraço

11:34 AM  

Postar um comentário

<< Home