eu de mim

24 agosto 2006

fonte de manoel


vestígio de mariposa
tetos de asas esconderijos
invasões de oceanos pela janela
o corpo esconderijo
mariposa flutuando
rio de trovoadas que se assuntam com o latido de jamelão
uivo cão
e tá tudo escondidinho
como no começo dos tempos
tudo ali, na mão
tudo pra ser um pouco mais que essa felicidade que tento esfregar na tua cara.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Cá estou novamente! Parabéns!
Vim deliciar-me com essa tal felicidade que vc, de quando em vez, esfrega em nossa cara...

5:59 PM  
Anonymous Anônimo said...

Invasões de oceanos pela janela! Vestígios de mariposa! Muito delicados e significativos teus versos. Mas o que mais me espanta é a facilidade com que dialogo com eles. Há algo teu que compartilhas generosamente comigo a partir das tuas expressões. (Re)vivo através das tuas palavras coisas que estão aí para serem sentidas e observadas com outra respiração e cuidado.
E, independentemente do contexto ou sentimento último que sirva de estopim para teus escritos, sempre experimento um sabor gostoso, melancólico e profundo de infância neles!
Um grande abraço!
Luís Filipe

PS: Pena que a gente tenha se desencontrado nesta sexta! Me esqueci do bar onde vocês estariam! Depois fomos ao Tião na expectativa de encontrá-los, mas ficou mesmo para a próxima!

2:59 PM  

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