eu de mim

30 novembro 2006

porrada minha

penso que agora, neste exato momento, que o diacho da minha escrita tá muito próxima da esquina dos cafajestes. digo isso pois é uma escrita sem qualquer carater, mas com toda a boa intençao do mundo! sim, o mundo me basta! que se açoitem os cavaleiros e lheiros que resmungam sem uma verve que possa calhar por aqui. a escrita é lennon. é mais que imagine. mas continuo gostando muito dos discos do assassinado. não pelo otimismo ou pessimismo, mas muito pela simplicidade de querer dizer as coisas, sabendo dizê-las. mais que um punhado de seus desenhos non-sense. gosto de expressar minhas quietudes e avessos. gosto do carimbo. da cor dele numa folha de papel bem escrita. gosto do zê-lo de mãe. gosto do verso do jorge paixão. sim, ele está apaixonado pela professora. mas quem não é?! um queijo que saiba do beijo. e o eixo de tudo isso que tá quase acabando o ano. mais que ano! encontro. e subterfúgios de análise pós-montero. meus cravos de língua. minha íngua. minha febre terçã. os diabos de quilos que tenho que perder ainda para melhor me apresentar ao verão. o cara de lua que me chamam com despeido de tudo que não consegue se ver. e ainda existe toda essa coisa não dita que tá mais para noticiário de novela, pois o enredo é pobre e fracionado. mas também quero ser mais que o intelectual do meio. pas de problem. pois o muro tá mais cá do que lá. mais que tudo que ainda tenho com os olhos caninos dos bichos da casa. o lugar da gente que se encontra por aqui mais que vezes. mas também gosto de REFAZENDA. é uma esquina do nilson. tem uma carta dele que fala da sensação desta música, quando foi lançada. é muito bonita. e a minha mãe que me disse outro dia que assistiu a um show dos mutantes na década de 70! e disse que o didi (o jorge luiz) pediu o casaco que a rita lee estava usando, mas a moça disse que fazia parte do figurino do espetáculo... putz, quase fui herdeiro de rita lee. gosto de lembrar de coisas que não vivi. é por isso que estou aqui. (rimou, jorge). gosto de você que também está lendo. luiz. antônio. diogo. camila. iolanda. goreth.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Lindo fluxopuro! O texto se abre em mil direções e parece que ainda assim se espalha a partir de um denso e amicíssimo centro gravitacional. Poesia que é puro desprendimento; (des)avacalhar (des)respeitoso com as ditas normas (!!) da velha educação burguesa-acadêmica-intelectualóide-artística-cristâ. Vontade de respirar esse ar que as tuas palavras emanam. Curiosidade e interesse de perceber esse teu tempo para a vida e para o mundo.
Saudade de outros tempos: os de sempre, de agora e depois. Verdades vivas travestidas de mentiras. Aliás, mentiras do quê?

12:20 AM  
Blogger Gil Maulin said...

filipe sempre muito gentil! e entendedor das coisas...

11:45 AM  

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