eu de mim

25 junho 2007

disso aí

fazê di conta qui é assim... disso que é instante de retalhos. a história. não aquela dos livros. mas das pessoas. sim, nós. memórias. pessoas de carne e osso. assombradas com a finitude do retrato. com o desbunde que é estar vivo. e mesmo com a possibilidade do gosto de uma jaca doce. isso que se faz importante no momento. desse retrato obtido sem a menor luz, mas que firma o debate da vida. essa é a tal estória dos homens que se infectam de seus odores cotidianos pra lembrar do que são feitos. armadura. cimento. cinzento. sabre. gôiva. unha. casca. medo. raiva. mas que também tem lugar pra asa, loucura, fogueira, mão, sonho, amor e coragem.