eu de mim

15 junho 2007

pra muito dizer não

muito pra falar não. muito pra sair não. mas essa espera de tudo cansa sim. esse troço de papos de quem resiste, porquê resiste é coisa torta. tudo muito mal entendido. mas muito já dito. digo eu. todo esse troço que parece não ouvir, nem ver. é do movimento que estou dizendo-fazendo, desse que me exponho, quando me imponho. que me esporro a cada fala pra cada gozo. mas cada morto, mais dessa fala. desse sintoma de violentos processos em que a mudança é vertiginosa, mas que parece ela não perceber tudo isso. sim, minhas bagagens são só minhas, mas porque não ver o que carrego nelas, pois muita coisa ficou na alfândega das coisas imprestáveis. enquanto isso, todos esses corvos se aproximando pra salpicar do sal e do doce daquela imensa praia. mas não é disso que é mal(dito), mas de quem não vê o que sempre existiu desse lado da quadra. de um outro lado de tempo em que eu veio me buscar.