pra muito dizer não
muito pra falar não. muito pra sair não. mas essa espera de tudo cansa sim. esse troço de papos de quem resiste, porquê resiste é coisa torta. tudo muito mal entendido. mas muito já dito. digo eu. todo esse troço que parece não ouvir, nem ver. é do movimento que estou dizendo-fazendo, desse que me exponho, quando me imponho. que me esporro a cada fala pra cada gozo. mas cada morto, mais dessa fala. desse sintoma de violentos processos em que a mudança é vertiginosa, mas que parece ela não perceber tudo isso. sim, minhas bagagens são só minhas, mas porque não ver o que carrego nelas, pois muita coisa ficou na alfândega das coisas imprestáveis. enquanto isso, todos esses corvos se aproximando pra salpicar do sal e do doce daquela imensa praia. mas não é disso que é mal(dito), mas de quem não vê o que sempre existiu desse lado da quadra. de um outro lado de tempo em que eu veio me buscar.
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