eu de mim

06 abril 2006

saidera de rumo


mais que se adiantam pra querer falar nada. nem esta expressão. nem esta cara de quem não se culpa. pelo contrário, apenas adianta o desespero da loucara do ritmo do cotidiano-coração. menos vale dizer o que se pensa. menos vale o encontro das palavras certas. aquelas que são funcionais ao trato da objetividade. mas qual iniciativa de tudo isto aqui? o que não quer esconder mais, que sempre pedem pra achar que sabem mais do esconderijo de coisas. não existem dela! não insista por elas, não existem! que se inflame com a curiosidade do receio de estar sendo enganada! quanta bobagem. mal sabe o que vê! sim, sei que as explicações nunca foram o forte deste caráter, mas bem sei pra que vim. e ainda assim, a explicação se complica anexada a uma grande parte de erros passados. sim, passados. não existem mais, por mais que insista em lembrar. não existem! aliás, convenhamos, quem sabe mais daqui do que eu? o ponto onde estou dá pra ver melhor. é interior. mas vale ser dito que o maldito, infeliz comentário feito horas atrás nada te entrega. é refúgio de um medo de perder as estribeiras diante de um ontem cheio de más explicações. mas que coisa, não?! eu aqui, dando novas e metafóricas explicações. mas que danado que sou! que sujeito mais cheio de mangas e cartas. que jogador! não estou blefando. daqui me assito mais calmo e sagrado das escolhas que faço. meio arrombado, é certo. mas cheio de vontade pra mais tarde, quem sabe, cair nos encantos teus de todos o dias. quem sabe arrumemos melhor nossas caras incrédulas diante de nós, e partemos para as mensagens trocadas de ontem à noite, e hoje pela manhã?! pois tudo isso é uma grande bobagem!